quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Carta de despedida de Pe. Gunther

São Paulo, 24 de novembro de 2010


Para meu estimado sucessor, na Coordenação Nacional da Pastoral Carcerária/CNBB:

Paz e Bem!

Peço-lhe transmitir a todos os participantes da VI Assembléia Nacional da Pastoral Carcerária da CNBB, que se realiza nos dias 26 a 28/11/10 em Brasília, meu abraço: meu abraço pelo qual quero saudar e agradecer a todos, pelo tempo, o compromisso e a amizade que pude partilhar com vocês, coordenadores e demais agentes da Pastoral Carcerária do Brasil, em particular, a partir de 2002, quando me fizeram coordenador nacional desta caminhada profética de nossa Pastoral.

Cada um de nós pode e deve avaliar como foi nossa caminhada. Mas, o essencial é, agora, trabalharem a perspectiva da articulação da Pastoral Carcerária, daqui para frente. No entanto, esta perspectiva de trabalho do daqui para frente, já não é mais minha, mas de vocês, sem mim.

Pois meu Bispo, na Áustria, pediu que eu voltasse, no início do próximo ano, à minha diocese de origem, para colaborar lá, onde faltam, hoje em dia, muitos padres e estão pedindo padres de outros países. E em virtude dessa orientação, já estou arrumando minhas coisas, separando o que levo e me despedindo do que deixo. E devo fazer daqui a pouco. Invisto nesses dias, entre outras, também mais para o bem de minha saúde.

Desejo tudo de bem a todos, muita benção de Deus, sempre, nessa desafiadora caminhada da Pastoral Carcerária!

Nunca vou esquecer do Brasil. Nunca vou esquecer deste meu tempo na Pastoral Carcerária. Foi um serviço em que mais pude me realizar e que mais amei.

E caso não me consiga reintegrar no trabalho de padre lá, na Áustria, solicitarei ao meu Bispo para me deixar retornar ao Brasil. Aí poderiam contar comigo de novo.

Saúdem de mim, também, os (as) agentes da PCr em seus estados. Nunca vou esquecer o compromisso e a consagração para essa Pastoral, que encontrei em todas as minhas visitas, nos 25 estados que pude visitar. Lamentavelmente não consegui chegar ao Piauí e ao Maranhão. Isso por acúmulo de trabalho e enfraquecimento de saúde.

Enfim, quero lhes agradecer, - a todos e todas -, a carinhosa recepção brasileira, com a qual sempre me deparei, e que me fez muito, muito bem. Sempre e em todos os lugares, me acolheram tão bem. E quero agradecer a Deus que nos deu a grande graça de dedicação e boa colaboração entre todos nós.

Deus lhes pague a todos, sua amizade e seu carinho para comigo, e seu compromisso para que os presos/as presas tenham vida, vida marcada pelo amor de Deus em Jesus.

Um abraço forte, e grato por tudo.

Seu irmão, sempre, Pe. Gunther A. Zgubic

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